Meu eu empírico
Sou assim
Uns gostam
Outros não
Sou emoção quando quero ser razão
Sou razão quando tento controlar a emoção
Não sou tão bom quanto os que me amam pensam
Nem tão mal quanto os que me odeia imaginam
Sou um “Ser” tentando sobreviver
Notas em busca da melodia de minha existência
Tenho os meus conceitos
Assumo alguns preconceitos
Já fui preto e branco
Hoje tendo ser arco-íris após dias de chuva
Tenho virtudes e defeitos
Muitas vezes os defeitos aparecem mais
Em alguns casos a virtude sobressai
Mas nunca sei qual defeito sustenta minhas paredes
Às vezes sozinho sinto-me melhor que acompanhado
Posso também sentir solidão em meio a uma multidão
Tento ser espiritual
Mas acabo me mostrando carnal