MARIA E O NADA - POEMA DESTE TEMPO
Mudei
Sozinha com *Leminisk!
Deixei a carne.
Virei teclado.
"Enclausurada" num portal
Clarice me fecha os olhos,
*Nietzsche não quer ne ver,
Vejo o mundo descalça,
Ouço ave- maria na madrugada,
Leio *filosofia complicada
Destrincho o véu do nada.
Meu peito se rasga...e a saudade me
afaga.
Loucura santa que me muda...e me trasfoma...me chateia...me consome...
Mas um amor me bate a aorta!
...mortes...
Choro...- penso -
Nenhum sorriso na rua,
Máscara tensa...
Nuvem densa...
Oro e peço ao Céu sorte.
Loucura santa me traga...
Olho a janela no início de aurora
Estranheza que aflora
" novo normal"...banalização da dor e caos
E tu? Não choras?
Volto-me...
Clarice não me olha...
Dou de ombros!
Dia que recomeça - fim do nada - gratidão por tudo...- eis meu velho novo mundo. - ...apenas...- Céu e a poesia
me salvam...
#crônicadocotidiano
#dessestempos
#vidadepoetavidaemplenomovimento
-Brasília- DF,
* Ref. Clarice Lispecto - imagem em casa.
* Ref. Paulo Leminisck - livro de poemas
*Ref. - livro de folosofia
*Ref. Hanna Arendt - filosofia