CONSCIÊNCIA
Corruptos e corrompidos que jogam o mesmo jogo;
É o período eleitoral num país que perdeu seu ideal.
Falar em “Ordem e Progresso” é uma falácia,
Um conto das “Mil e uma noites”,
De roubalheira e trapaças
Que o povo reproduz em época de eleição,
Vendendo sua consciência e o preço de seu feijão.
Como reclamar de atos que se comprovam com fatos?
Trocar o voto por propina é vender a consciência,
É receber a recompensa de quatro anos de descaso.
Acredita, o povo, por acaso, que está levando vantagem?
Que bobagem!
E ajuda a criar, o mendigo, a prostituta, o menor abandonado,
As filas de gente desempregada ou a espera de saúde.
Que Deus o ajude!
Paga a conta do engano de ser favorecido em situação imediata.
No poder, só há a nata de um leite que azedou,
Quebrou o jarro, derramou e não adianta chorar.
O que é preciso?
Pensar!
Afinal, o sonho ainda não acabou!
Publicado em 2016, no livro "Não diga que a poesia está perdida"
Cleusa Piovesan
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