CONSCIÊNCIA

Corruptos e corrompidos que jogam o mesmo jogo;

É o período eleitoral num país que perdeu seu ideal.

Falar em “Ordem e Progresso” é uma falácia,

Um conto das “Mil e uma noites”,

De roubalheira e trapaças

Que o povo reproduz em época de eleição,

Vendendo sua consciência e o preço de seu feijão.

Como reclamar de atos que se comprovam com fatos?

Trocar o voto por propina é vender a consciência,

É receber a recompensa de quatro anos de descaso.

Acredita, o povo, por acaso, que está levando vantagem?

Que bobagem!

E ajuda a criar, o mendigo, a prostituta, o menor abandonado,

As filas de gente desempregada ou a espera de saúde.

Que Deus o ajude!

Paga a conta do engano de ser favorecido em situação imediata.

No poder, só há a nata de um leite que azedou,

Quebrou o jarro, derramou e não adianta chorar.

O que é preciso?

Pensar!

Afinal, o sonho ainda não acabou!

Publicado em 2016, no livro "Não diga que a poesia está perdida"

Cleusa Piovesan

Direitos autorais Lei n.º 9.610/98.

Cleusa Piovesan
Enviado por Cleusa Piovesan em 16/08/2020
Código do texto: T7036787
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.