Versos, palavras e ventos
Versos, palavras e ventos
Me dizem quão sensíveis podem ser
Mas ao mesmo tempo, podem mostrar seu lado em excrementos
Me dizendo assim, tudo o que quiser
E aí, mora o perigo
O controle está na sabedoria de lidar com suas emoções
Quem machuca, não sente comigo
O estrago de suas ações
E assim, permanece o ciclo
De infindáveis ferimentos na alma
Não vê o que faz e por isso reciclo
Todo lixo que joga em mim, que me tira a calma
De pouco em pouco, busco me curar
Perdoar suas ações e palavras que magoam
Mas não as vê, porque ama como mãe sem segurar
Todas as palavras com desejo de “bem-querer”, que só amaldiçoam
Espero um dia que você aprenda
Que versos, palavras e ventos também podem ser afáveis e sensíveis
E que tudo depende da dose, então me surpreenda
Para que eu possa perdoar e sentir o seu amor e bem-querer perceptíveis
Versos, palavras e ventos, tudo depende da dose...
Se quer amar de verdade, saiba então usá-los com sensibilidade
Se quer compreensão e respeito, saiba ser doce, como a sacarose
E assim, o seu “bem-querer” será transbordado de credibilidade
Versos, palavras e ventos
Me dizem quão sensíveis podem ser
Se repartindo em mil elementos
Me dizendo assim, tudo o que quiser