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Antonio de Albuquerque
Machucando a dor

Lembranças afetuosas são garranchos
Magoando o pensamento e esmagando a dor
Sou passageiro do tempo seguindo meu caminho
Entre espinhos, pedras e rosas, correndo sem parar

Tal qual o vergel, o amor incessante se renova
Todo dia nasce o sol, em nós a renovação, o amor
É preciso esquecer os amores perdidos no tempo
Acreditar, pensar no amor que ainda existe em nós

Meditar os sonhos coloridos, berço da felicidade
Que nos faz homem, menino, amor e sonho
Lembro-me do seu afetuoso carinho e magia
Sorrindo de alegria num espaço mágico de afeto

Tudo passa, só não o amor plantado em nós
O perdão está no perfume da flor, sentinela do amor
As flores apenas mudam de lugar, os que amam
Com o mesmo sentimento de pureza, estão aqui

Mergulhados num mar de ternura e compreensão.
O passado é o morto, o perdão é a salvação
 Todos nós somos iguais, queiramos ou não.
Pela dor, pelo perdão, pelo amor em solidão.
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 10/08/2020
Reeditado em 11/08/2020
Código do texto: T7031915
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