Em Cruz Ilhada

Tomo a folha em branco

Solo nu, aberto, significativo

Abro meus braços, avanço

O Espaço – eu o faço

Desfaço o nó feito laço

Lanço-me ao Centro

E reinvento-me Campo a Dentro

E passo a nascer ali:

Deixando o Velho Mundo para trás

Almejando ser parte do Novo

Tudo é passível de dor –

Um esboço que funda novos caminhos

O Prazer de Ser/Estar

Nos será devolvido

Num Plano Superior

(Pano)