E eu que pensava que era coisa de novela
É difícil de acreditar
No que acontece nesse mundo
Tanta coisa a se passar
Há... que desgosto profundo;
Achando que sabia muito
E logo vejo que nada sei
Achei que a vida era bela,
Mas logo me impressionei
E vi que vivemos uma novela;
Hoje vi a realidade
Num rostinho sorridente
Longe de qualquer maldade
E muito inteligente;
Um garoto normal
Longe de qualquer defeito
Pois é apenas by sexual
Que merece todo o respeito;
Mas logo vejo que não é assim
Ele vive o preconceito
E é insultado por gente ruim
E quando penso que acabou
Vejo que apenas começou
Sem a presença do fim;
Foi negado pelos pais
Pelo seu jeito de ser
Disseram não serem iguais,
Se levam ao preconceito
E ao filho perder;
Mas olhe só essa gente
Que dizem ser do bem,
Mas julgam ser diferente
As pessoas que lhe querem o bem;
É apenas um rapaz
Como qualquer outro
Coberto por amor e paz
A procura de um garoto;
Pois isso não é feio
E muito menos anormal
Feio...feio é esse seu receio
Te fazendo ser do mal;
E agora confesso
Nunca tinha visto algo assim
E isso me apavora
Ao ver tanta gente ruim.
E essa sena que se revela
Confesso! E digo por mim
E eu que pensava
Que era coisa de novela;
Um pai abandonar o filho
Por dizer ser by sexual
É muita estupidez
E um tremendo irracional
Pois lhe digo de um vez!
Que é você e não ele
Que nos apresenta o mal;
Por isso meu povo
É preciso entender
Que não existe defeito
E assim como eu e você
Todos somos do mesmo jeito;
Não importa o modo de vida
E nem como se veve
Pois o relógio da vida
Logo parara em breve
E é aí que vai perceber
Que quanto eu como você
Vivemos uma corrida;
Então corra!
Corra incansavelmente ,
Mas sempre pare
E ajude a qualquer gente
É aí que vai ver
Que ninguém é diferente
E que valeu a pena viver.