E eu que pensava que era coisa de novela

É difícil de acreditar

No que acontece nesse mundo

Tanta coisa a se passar

Há... que desgosto profundo;

Achando que sabia muito

E logo vejo que nada sei

Achei que a vida era bela,

Mas logo me impressionei

E vi que vivemos uma novela;

Hoje vi a realidade

Num rostinho sorridente

Longe de qualquer maldade

E muito inteligente;

Um garoto normal

Longe de qualquer defeito

Pois é apenas by sexual

Que merece todo o respeito;

Mas logo vejo que não é assim

Ele vive o preconceito

E é insultado por gente ruim

E quando penso que acabou

Vejo que apenas começou

Sem a presença do fim;

Foi negado pelos pais

Pelo seu jeito de ser

Disseram não serem iguais,

Se levam ao preconceito

E ao filho perder;

Mas olhe só essa gente

Que dizem ser do bem,

Mas julgam ser diferente

As pessoas que lhe querem o bem;

É apenas um rapaz

Como qualquer outro

Coberto por amor e paz

A procura de um garoto;

Pois isso não é feio

E muito menos anormal

Feio...feio é esse seu receio

Te fazendo ser do mal;

E agora confesso

Nunca tinha visto algo assim

E isso me apavora

Ao ver tanta gente ruim.

E essa sena que se revela

Confesso! E digo por mim

E eu que pensava

Que era coisa de novela;

Um pai abandonar o filho

Por dizer ser by sexual

É muita estupidez

E um tremendo irracional

Pois lhe digo de um vez!

Que é você e não ele

Que nos apresenta o mal;

Por isso meu povo

É preciso entender

Que não existe defeito

E assim como eu e você

Todos somos do mesmo jeito;

Não importa o modo de vida

E nem como se veve

Pois o relógio da vida

Logo parara em breve

E é aí que vai perceber

Que quanto eu como você

Vivemos uma corrida;

Então corra!

Corra incansavelmente ,

Mas sempre pare

E ajude a qualquer gente

É aí que vai ver

Que ninguém é diferente

E que valeu a pena viver.

Francisco Antonio
Enviado por Francisco Antonio em 08/08/2020
Reeditado em 11/09/2020
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