No infinito uma nuvem escura carregada de raios.
O tempo passou, a ilusão acabou, não existe mais fantasia.
Tudo que existe apenas a realidade.
A referida não é favorável a ninguém.
O mundo a ficção de uma nuvem escura carregada de raios voando no infinito.
Na terra trovões, um campo aberto de solo infértil, a pastagem improdutiva.
Então, os novos sinais a velha boiada e o capataz, a propositada engorda, emagrecida.
No céu a antiga metafísica, na terra a velha poesia, uma pedra no meio do caminho.
Uma pedra, diria várias montanhas sem trilhos.
Deste modo, como construir o destino, entre as encruzilhadas a triste meditação.
A esperança a predestinação da alma, o que devo dizer, não tenho palavras, perdi a cognição, não há mais linguagem.
A tragetória do início é o próprio fim, o princípio do anti fundamento.
Portanto, qual é a causa? se a origem é a anti matéria.
Este é o mundo, o vosso mundo, a incausalidade, a existência da inexistência.
O anti mundo, não há mais linguagem, as proposições perderam suas cognições.
Razão pela qual a tristeza, o soluço em lágrimas, a vida não tem mais metafísica.
Tudo que sei, que o fim não teve início, o tempo o substrato do caos, então, o infinito cobriu-se por um tempo indefinido.
O tempo ficou com os sinais do rosto da vossa idiossincrasia, eu que não sou nada, represento, a imaginação do futuro.
Todavia, o futuro é o passado, o infinito escuro e frio, completamente desértico.
Entretanto, sei que o universo será a exaustão da energia hidrogênica de um passado presente.
Em cada instante, o mesmo momento, como se o sol não movimentasse os opostos inclinados.
Quanto a mim, sou tão somente a verticalização da inclinação geoastrofísica.
O resto é declinação, de uma onda perdida, no tempo esquecido, em futuro passado, a distância do início, o fim do tempo, o término da utopia.
Edjar Dias de Vasconcelos.