Agosto

Poesia - Agosto

Novamente nos encontramos,

Mês do desgosto,

Do dias infindáveis

E do cachorro louco.

Olá, Agosto !

Mês das superstições a gosto.

Ah, Agosto,

Por que você não muda?

Entra ano e sai ano és agosto do desgosto.

Pura crendice popular.

Agosto é mês dos pais,

Das muitas folhas pelo chão

Dos ventos imprevisíveis

Espalhando o cabelo da menina.

Ah, Agosto!

Este entardecer iluminado,

Em pleno Campo de Santana

Desfaz a crendice do agoro.

Ah, Agosto!

Que desgosto é este?

Se sinto o gosto suave do beijo da menina em meu rosto.

Se sinto o doce aroma da musa,

Me inspirando a descrever estes verso.

Ah, Agosto!

Mês infindável, mal entramos já queremos sair.

Serão trinta dias de gosto ou desgosto,

Entre críticas e elogios

De pessoa que te amam e te odeiam.

És tu, Agosto

A véspera triunfal de Setembro,

Com suas cores magistrais,

E sua primavera brilhante .

Doce Agosto,

De forma alguma é apenas mais um mês na folhinha.

É o mês das mutações do ciclo da vida.

É o mês berço do inverno,

Do céu avermelhado

E o mês do amor pelas esquinas

Desta Cidade Maravilhosa.

Ah, Agosto

Se há desgosto

ou gosto

O que vale mesmo

é Gostar!

Bem Vindo Agosto.

O Amante das Palavras
Enviado por O Amante das Palavras em 06/08/2020
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