Quando me diziam...

Quando me diziam...

Quando me diziam que eu era ingênua demais.

Quando me diziam que eu era sensível demais.

Quando me diziam que eu não levava a Vida à sério.

Quando me diziam para eu não sonhar mais.

Quando falavam para eu não amar mais.

Quando me ensinaram a digitar e a não escrever mais cartas de amor.

Quando zombaram das minhas tristezas e das minhas perdas.

Quando torceram pelas minhas quedas. Pela minha morte. Pela minha loucura.

Quando me falaram de todos os meus defeitos.

Quando apontaram os meus defeitos.

Quando mergulharam o meu ser na angústia e na solidão por alguns anos.

Quando passei a ser luz foram atacando a minha luz.

É assim desde que estou viva.

Tenho lutado (sem perceber) para continuar aqui neste mundo.

Entreguei-me ao desconhecido mundo do amor e ferida por muitas dores fui.

Dilacerei a minha alma.

Precisei reconstruir o meu mundo.

Sei que agora a Vida está impondo mudanças ao mundo inteiro. Sei que a Vida está me questionando e exigindo.

Mas, também sei que em toda a minha existência Deus está e estará presente. Deus está aonde você nem consegue imaginar.

Em todos estes momentos que vivi e nos próximos que viverei Deus sempre emanará a tua Luz! Para mim e para o mundo inteiro.

Quando Deus conversa comigo em silêncio e oração percebo que a Vida é uma dádiva mesmo quando algumas pessoas insistem em dizer que não.

Gratidão Deus.

Gratidão Vida.

Andréa Ermelin de Mattos.

04 de Agosto de 2020.

BA/Brasil. Pandemia Covid19.

Andréa Ermelin de Mattos
Enviado por Andréa Ermelin de Mattos em 04/08/2020
Código do texto: T7025910
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