A imprudência do saber

Um filho imprudente?

Ou um rebelde ardente?

Independente dos cenários;

Somos todos canários.

Sabemos usar nossas asas?

Ao menos sabemos que as temos?

Creio que sejam nossas espadas;

Talvez seja esse poder que tanto tememos.

Somos humanos por conta desse poder inebriante?

Tão inebriante a ponto de sufocar?

Por nos confundir talvez estejamos perdendo o volante;

Perdidos no caos da escuridão começamos a esperançar.

Os demônios passam a se agitar;

Estarão eles a nos dominar?

Pouco a pouco encontro almas a cintilar;

Na escuridão devemos avançar?

Lado a lado me esqueço da solidão;

Lado a lado transformamos em jardim a desolação;

Mudar o passado? Quem me dera;

Porém, devemos caminhar enquanto a aurora da vida impera.

Filhos imprudentes? Talvez;

Enquanto isso devemos voar com sobriedade e solidez;

Para que no futuro;

Num vibrante e austero orgulho;

Possam se virar e dizer;

Vocês usaram suas asas com muito saber.

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Ollenocis
Enviado por Ollenocis em 03/08/2020
Código do texto: T7025562
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