A imprudência do saber
Um filho imprudente?
Ou um rebelde ardente?
Independente dos cenários;
Somos todos canários.
Sabemos usar nossas asas?
Ao menos sabemos que as temos?
Creio que sejam nossas espadas;
Talvez seja esse poder que tanto tememos.
Somos humanos por conta desse poder inebriante?
Tão inebriante a ponto de sufocar?
Por nos confundir talvez estejamos perdendo o volante;
Perdidos no caos da escuridão começamos a esperançar.
Os demônios passam a se agitar;
Estarão eles a nos dominar?
Pouco a pouco encontro almas a cintilar;
Na escuridão devemos avançar?
Lado a lado me esqueço da solidão;
Lado a lado transformamos em jardim a desolação;
Mudar o passado? Quem me dera;
Porém, devemos caminhar enquanto a aurora da vida impera.
Filhos imprudentes? Talvez;
Enquanto isso devemos voar com sobriedade e solidez;
Para que no futuro;
Num vibrante e austero orgulho;
Possam se virar e dizer;
Vocês usaram suas asas com muito saber.
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