A destruição dos sonhos.

Havia uma esperança, entretanto, o infinito ficou escuro, proibindo o novo horizonte nascer.

Deste modo, a luz do sol perdeu-se entre as nuvens, o cosmo todo ficou outra vez escuro.

Você sabe qual seria o novo sonho.

A tristeza voltou reinar na imaginação, assim sendo, a cognição não mais entendeu os novos sinais.

A alegria foi destruída, exaurindo o brilho do sonho, a combustão feriu a felicidade.

Deste modo, a demolição do velho trilho, o novo instante não foi efetivado, a esperança ficou presa no passado, o futuro apenas incognição.

O que posso então dizer, a não ser a vontade da intuição, canto aqui os versos resenhados no antigo desejo.

A onda do ar, a vossa respiração, a oxigenação do vosso encantamento, deste modo, o brilho da recordação.

Entretanto, a tristeza do esgotamento do tempo.

Será que o presente não poderá ser o futuro, o tempo a realização do momento, se perder esse instante, o passado será destruído.

Com efeito, restará tão somente o sonho do passado, recordado em um futuro não reconstituído, sendo o instante a própria negação, entretanto, ainda há uma partícula de esperança.

A nova utopia precisa ser efetivada, o novo momento histórico.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 31/07/2020
Reeditado em 31/07/2020
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