A destruição dos sonhos.
Havia uma esperança, entretanto, o infinito ficou escuro, proibindo o novo horizonte nascer.
Deste modo, a luz do sol perdeu-se entre as nuvens, o cosmo todo ficou outra vez escuro.
Você sabe qual seria o novo sonho.
A tristeza voltou reinar na imaginação, assim sendo, a cognição não mais entendeu os novos sinais.
A alegria foi destruída, exaurindo o brilho do sonho, a combustão feriu a felicidade.
Deste modo, a demolição do velho trilho, o novo instante não foi efetivado, a esperança ficou presa no passado, o futuro apenas incognição.
O que posso então dizer, a não ser a vontade da intuição, canto aqui os versos resenhados no antigo desejo.
A onda do ar, a vossa respiração, a oxigenação do vosso encantamento, deste modo, o brilho da recordação.
Entretanto, a tristeza do esgotamento do tempo.
Será que o presente não poderá ser o futuro, o tempo a realização do momento, se perder esse instante, o passado será destruído.
Com efeito, restará tão somente o sonho do passado, recordado em um futuro não reconstituído, sendo o instante a própria negação, entretanto, ainda há uma partícula de esperança.
A nova utopia precisa ser efetivada, o novo momento histórico.
Edjar Dias de Vasconcelos.