A história do DNA mater.
De onde venho, sou o resultado do princípio da incausalidade, o que é o referido princípio, quando o infinito era composto pelo nada.
Vazio, escuro e frio, o universo completamente desértico, quando nasceram os conglomerados de gelo, transformando em átomos quânticos.
Com efeito, os átomos quânticos possibilitaram as formas de matéria, surgindo posteriormente, os múltiplos mundos paralelos em suas galáxias.
O planeta terra em nossa galáxia, movido pela energia de hidrogênio, em um determinado tempo histórico, surgiu na Etiópia o único DNA mater.
Todas formas de vida remontam ao primeiro DNA, somos replicações evolutivas.
De bactérias a vírus, de pongídeos aos proto hominídeos aos hominídeos aos sapiens, somos todos parentes.
O que sou? Apenas a variação do único DNA, composto em todas formas de vida, a replicação através da sucessão dos elos intermediários.
Retrospectivamente, já fui tudo, de bactérias a primatas, hoje homo sapiens.
Já fui negro no mundo africano, moreno no território árabe, branco na evolução ocidental.
Portanto, no meu caso no mundo germânico, posteriormente, espanhol e lusitano, hoje por combinações da genética, ainda sou branco no mundo latino americano.
Deste modo, a parte inferior da terra no ocidente recebeu na evolução menor quantificação de hidrogenação, motivo pelo qual sou branco.
Todavia, remonto ao princípio da incausalidade, quando o infinito era vazio, escuro e frio, sendo que a cor da minha pele deve ao fato da terra ser inclinada.
Com o término da energia de hidrogênio, os múltiplos mundos paralelos serão destruídos.
Com efeito, tudo voltará ficar escuro, frio e cheio de gelo, no entanto, haverá a reconstituição da matéria pelo princípio da incausalidade.
Quanto a deus, uma invenção delírica da razão cognitiva.
O que sou potencialmente em minha existência, a mesma sentença aplicada a vossa pessoa, o desaparecimento definitivo.
O universo acaba e reinicia pelo mesmo fundamento, entretanto, nada tem sentido, quanto a existência, a mais absoluta ficção fundamentada no princípio da imaterialidade.
Em referência ao Edjar não poderei ser nem mesmo a poeira química da reconstituição do infinito.
Todavia, é magnífico poder ter o referido entendimento, exuberante privilégio.
Edjar Dias de Vasconcelos.