Mistura

Eu sou o surrealismo

Em um realismo

Sem fim.

Eu sou uma obra parnasiana.

Minhas curvas têm a geometria

De uma obra cubista.

Eu não sou futurista,

Pois mesmo desejando o futuro,

Vivo do passado.

Vivo em um romantismo

Sem fim e doloroso

Que me confundo com a vida de Werther.

Lis Verissimo

Lis Verissimo
Enviado por Lis Verissimo em 29/07/2020
Reeditado em 29/07/2020
Código do texto: T7019845
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