O amor não morre eteniza-se na recordação.
Por favor reflita o que vou lhe dizer, muito importante você compreender.
O meu mundo apofântico.
O tempo passou entretanto, o sonho não acabou, foram tantos os anos, o amor não morreu.
O vosso amor substanciou na recordação.
A distância do tempo uma imensa saudade, a realidade não desapareceu, você sempre esteve em mim, a sua pessoa o substrato da minha essencialidade.
Sendo você a minha realidade consubstancializada.
Então sentia na alma a minguada esperança, a sua presença o fundamento do meu desejo.
Você sempre foi a motivação da minha existência.
O amor da minha imaginação, você sumiu, esperava que um dia pudesse voltar.
Então pense o que foi esse tempo longe, a lembrança de uma incomensurável felicidade.
Tive que criar um castelo de ilusões, a doçura do vosso encanto, a fantasia do meu coração.
Então sentia vontade, o tempo sempre insubstituível, olhava o infinito tentando compreender a energia da luz do sol, você radiantemente bela.
A loucura do seu afeto.
O vosso brilho indelével no encantamento da minha contemplação.
Todavia, seu amor estava dentro de mim, a vossa substancialidade sustentou a minha energização, desejava o seu sorriso, o brilho dos seus olhos.
Você a exuberância das grandes emoções, a face do seu rosto, o inefável encanto.
Reflita o que foi o espaço perdido, o instante vivido, quando a felicidade poderia ser construída.
Desse modo, a vida rapidamente passou, como se a utopia não fosse a única razão de ser.
Então mimetize como foi cruel a história do tempo perdido, o que seria o paraíso formatado.
Entretanto, o amor não morreu, foi junto com a esperança, como se a realidade pudesse um dia ser efetivada em outro lugar, apolínea a celestialidade.
Todavia, sentia a impossibilidade da vossa ternura, a meiguice distante da sua doçura, fundamentada na minha racionalidade cognitiva, sendo você o meu grande sonho.
O amor não morre, eterniza-se na recordação.
Edjar Dias de Vasconcelos.