Uma forma de viver

E quando se vê

Nada se enxerga

No pesadelo do cotidiano

E a vida vai passando

E nada se faz a respeito

Continua naquela mesmice

E contém até uma caretice

De quem não escuta

De quem não olha

De quem não fala

Palavras silenciosas ditas em vão

Que por vezes caem ao chão

E ajuda parece não querer

E segue olhando para si

Na mediocridade de um ser

Que nada acrescenta, nem um bem querer

Por que ainda se perde tempo?

Por quem não tem acalento

Triste é viver sem amor

E segue alimentando a própria dor

A maturidade nunca chega

De um ser que atormenta

As pessoas que querem viver

De uma forma a enriquecer

Com sabedoria das experiências

Experimentadas todos os dias

Já não vejo jeito

O melhor e ficar no meu leito

Alimentando a humanidade

Que exala no peito.

SILVIA F SOUSA
Enviado por SILVIA F SOUSA em 24/07/2020
Reeditado em 24/07/2020
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