OXÍMORO
(Por Érica Cinara Santos)
Da silenciosa música que em mim ressoa
E do movimento inerte que estabelece
Sinto um mantra sagrado que ecoa
Num convite calado que me enobrece
Sob inúmeras leituras que hoje faço
Dos livros e do ser que no agora sou
Vislumbro a magia do espaço
Do que existiu e do que restou
O silente grito é estridente
De uma fúria serena que me inunda
Tornando a caminhada ridente
Em passos para que a suave energia se difunda.