DA JANELA EU ESCREVO...
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O que minha alma vê
A esperança no fim do dia renascer
Uma outra oportunidade de você
E o resto do mundo sobreviver
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A esse caos que ao mundo se abraçou
Os braços da morte que queremos fugir
Não sabemos ao certo o que motivou
Doença impiedosa e cruel no sentir
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Entes queridos indo sem dizer o adeus
Lágrimas sentidas almas dilaceradas
Tendo a esperança e a fé certa em Deus
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Da janela, agradeço as graças ofertadas
De um Pai Querido que ampara c' amor
Consolando pouco a pouco pranto e dor
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(Simone Medeiros)