O RIO QUE PASSA

O entardecer longe e triste se vai,

Como que em vazia estação,

Chorando ás margens do rio que passa.

Ele, sobrevivendo meio sem graça,

Em meio à sequidão

Pálido, deserto e poluído.

Ver-se ávido e a resistir.

A ignorar a solidão

Na esperança de inda voltar.

Para os corações apaixonados

Sem nenhuma compaixão

Soberano, poder bombear.