A reconstituição da felicidade

Eu quero viver no infinito olhando as ondas do mar, entendendo as sombras do ar.

Admirando profundamente o sol, recebendo a luz de hidrogênio, sentindo o vosso afeto, na reconstrução a fortiori das emocionalidades.

Compreendo o vosso mundo atalaiado, portanto, a importância da pré disposição.

Quero contemplar a aurora do entardecer, compreendendo a infinidade do oceano, sentido as cores vibrantes do universo.

O meu olhar encantando, entretanto, superando as ideologias do engano, no esforço sinérgico da efetivação quântica.

Não quero ser soberano, todavia entendendo este breve instante, quero ser a água do mar, o ar da sua respiração, desejo ser a vossa contemplação, negando o mundo intrujado.

Ser o sangue da vossa oxigenação, o delírio de suas emoções.

Muito além do exuberante momento, desejo ser as vossas intuições.

Vejo a noite chegando, eu neste mundo, sentindo o mais profundo encantamento pela sua doçura, a suavidade do vosso esplendor.

Compreendo o limite de tudo, do tempo e da nossa existência, sentado na beira da praia, sentido o bailar das águas do mar.

Como é profundo o vosso olhar, a felicidade construída neste tempo sonhado, vejo a passagem chegando, instante substancializado sentido o sorriso dos vossos lábios.

Caminhos desérticos foram superados, passos cansativos esquecidos, hoje não sou o vosso engano.

Tudo que posso refletir o olhar apodítico, o seu mundo dionisíaco, motivado pela vossa reconsideração, deste modo, sinto a reconstituição da felicidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/07/2020
Reeditado em 13/07/2020
Código do texto: T7004414
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