POESIA ÍNTIMA

POESIA ÍNTIMA

Acordo,

e um tanto sonolento,

vejo fluindo

do meu coração,

a poesia;

a me revelar

o bom alento,

que minha alma trouxe

da espiritual moradia.

Fala-me,

minha alma,

pelo meu coração,

que me oferta

a poesia, repleta de amor;

quando o ar

da manhã

me enche de emoção,

porque me envolve

com algum

cheiro mavioso de flor.

Há momentos

que a poesia me aparece,

não de fora,

mas de dentro

do meu ser;

e não falo de meu corpo,

mas da alma

que não perece;

da alma poética,

que faz o coração

amoroso resplandecer.

E assim,

a poesia íntima

se converte em poema,

pela arte da alma,

que doa

o seu amor do sensível coração.

Desperto,

concluo o poema

sem nenhum dilema,

porque o hábito de escrever

me diverte, me edifica,

me emociona a razão.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 10/07/2020
Código do texto: T7001841
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