O PESO DOS ANOS
Não rias de um trôpego velho,
pelo seu vacilante caminhar:
É o peso dos anos vividos
que teima em fazê-lo carregar!
Não rias de um míope velho
Que tem dificuldade em enxergar.
É o peso dos anos vividos
Que, a ele, teima em cegar.
Não rias de um velho,
Pela sua dificuldade ao falar.
Foi a experiência dos anos vividos
Que o ensinaram a ouvir, pensar.
Não rias de um velho:
Pelo seu vacilante caminhar;
Pela sua dificuldade em enxergar;
Pela sua dificuldade ao falar.
Pois na cabeça desse velho
Muito há para ensinar:
-Andar por caminhos corretos;
Enxergar o que de belo há.
E esse mesmo velho, do qual ris,
Vai, ainda, a ti provar:
-Que as palavras que disseres,
Delas, escravo te tornarás!...
Não rias de um trôpego velho,
pelo seu vacilante caminhar:
É o peso dos anos vividos
que teima em fazê-lo carregar!
Não rias de um míope velho
Que tem dificuldade em enxergar.
É o peso dos anos vividos
Que, a ele, teima em cegar.
Não rias de um velho,
Pela sua dificuldade ao falar.
Foi a experiência dos anos vividos
Que o ensinaram a ouvir, pensar.
Não rias de um velho:
Pelo seu vacilante caminhar;
Pela sua dificuldade em enxergar;
Pela sua dificuldade ao falar.
Pois na cabeça desse velho
Muito há para ensinar:
-Andar por caminhos corretos;
Enxergar o que de belo há.
E esse mesmo velho, do qual ris,
Vai, ainda, a ti provar:
-Que as palavras que disseres,
Delas, escravo te tornarás!...