A ideologização hermenêutica do entendimento do mundo.
Quero que você entenda, que tudo é ideologia, não existe certo ou errado, apenas a existência da hermenêutica.
Sendo assim, o mundo e uma interpretação exegética, sem apodítica compreensão.
Entendo, o fato de você ser angustiado, não compreende que a verdade uma questão metodológica.
O sol não pode nascer no fundo do seu quintal, deste modo, você não consegue ver a cor do infinito.
Portanto, você será infeliz, o vosso mundo o equívoco lúgubre da vossa imaginação.
Com efeito, a vida muito mais profunda que o nascimento do átomo quântico, entenda então as vossas ideologizações.
Então, o que você pensa apenas vossa a ignorância, o mundo não é a sua descrição.
A criação da linguagem um ato do bipedismo, a evolução das cordas vocais, entretanto, a conservação do mesmíssimo DNA.
Motivo pelo qual somos o terceiro chimpanzé um macaco falante com a cabeça erguida.
Compreenda então, não existe o Estado, céu e inferno, deus uma grande bobagem, não seja escravo das invenções.
Nem mesmo a linguagem, tem objetividade, um acordo convencional, certo ou errado, ficção literária.
Melhor mesmo dormir um grande sono, acordar 70 anos depois, pensando como foram as noites, revivendo a paixão de uma nova filosofia.
Quem sou, o principio o anti fundamento, o céu pode ser o inferno, a metodologia a própria metafisica.
Deste modo, qual a exuberante descoberta, apenas a ficção da vossa imaginação, o eterno elo da replicação , o resto combinação da mesma genética.
Estamos aqui para repetirmos a ilusão, o mundo não tem complacência, o que devo dizer, o tempo perdido, como se fosse uma grande construção.
Não esqueça que nada disso existe, o erro a epistemologização sem correspondência etimológica, o saber manipulação, o futuro a reconstrução da negação.
Deste modo, somos a fantasia do mundo, o que devo pensar a não ser o estímulo da linguagem inadequada.
A vida uma grande comédia formulada antes do tempo, quando tudo fundamentava na incausalidade.
Somos produtos da anti origem, como principio do anti fundamento ao mundo linguístico.
Amanhã o nosso esquecimento, a volta ao infinito aberto, escuro e frio, a anti origem, o que somos.
Edjar Dias de Vasconcelos.