ODE À EDUCAÇÃO E À CULTURA
ODE À EDUCAÇÃO E À CULTURA
Toda criança pode ter uma vida boa???
O convívio com adultos não as torna
Futuros jovens com causas à toa???
A criança busca um norte magnético
Quer um sentido: manter-se vivo
Esse norte ninguém sabe: onde está???
A bússola gira na vida pra cá, pra lá
Sem indicar o caminho em crescimento
O horizonte aonde realmente chegar
Quem poderia dizer qual dos caminhos
Qual A melhor trajetória a trilhar???
Quantos conflitos presenciou na rua
No lar, se teve algum, quem prevaleceu
Chegou à juventude sem saber crescer
Difícil amadurecer sem um exemplo
Passos sugeridos mencionam mortos
Mas, aqui está ele entre entre os secos
E molhados e moídos. Deseja cantar
Ou dançar uma melo dia que o faça
Sentir-se esperançoso e vivo, mas
Ao ligar a tv aparece o tio Sílvio
Ou o Buldogão berrando asneiras
Trêmulo ele sente medo e dúvidas
Semeia vereda na mente em degredo
Expatriado no corpo oco de Narciso
Sonha com uma vida imaginária
Porque a presença da real idade
Em nada lhe ajuda a ária do viver.