O passado como grandeza eternizada na memória.

Reflito a existência, por ter perdido o tempo, recordo de cada instante, como tudo ficou distante, momentos inesquecíveis.

A vida é assim, passa silenciosamente, deste modo, efetiva-se o futuro, não tem como ser diferente.

Com efeito, fico pensando, como tive sorte, do passado ser o mais puro encanto.

A vida para mim, em sua historicidade foi uma contemplação.

Deste modo, tive sorte, portanto, a beleza da recordação, o tempo foi generoso com a minha pessoa, assim sendo, agradeço a minha existência.

O tempo foi tão magnífico, se tivesse algum poder faria a terra parar, deixar de girar, para viver eternamente o instante.

Entretanto, a terra vai girando, expondo seu lado oposto ao sol, desta forma, efetiva-se o envelhecimento, posteriormente, fica na memória mimetizada a beleza de todos instantes.

Se pudesse voltar contemplaria a vida passada, faria o sol parar no infinito, não deixando esconder entre as montanhas.

Hoje distante, ainda vejo o sol descer, lógico que um jogo de ótica, o sol não desce, entretanto, esconde por baixo da terra.

Exatamente, neste jogo de esconde, esconde, a vida passou, foi desta forma, a ficção do movimento, a felicidade construída.

Entretanto, na verdade o tempo é a exposição do lado oposto, tudo passa nesta movimentação, quanto a mim, ficou a recordação.

Todavia, fui muito feliz, porque o meu passado determinou-se pela mais exuberante felicidade.

Simplesmente foi magnífico.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/07/2020
Reeditado em 04/07/2020
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