BONS COSTUMES QUASE EXTINTOS !
Falo com muito pesar,
Minha garganta dá um nó,
Quando paro pra pensar,
Nos áureos tempos da vovó !
O respeito era evidente,
Bons costumes naturais,
Contagiavam a gente,
O respeito as pais !
Meu pai era sim senhor !
A mamãe sim senhora !
Usava-se por favor,
Obediência a toda hora !
Abenção pai,
Abenção tia,
Tudo bem ? Como vai ?
Com a maior alegria !
Tinha hora pra sair,
Também hora pra chegar,
Quem ousava não cumprir,
Tinha um preço a pagar !
Hoje dói meu coração,
Quanta falta eu já sinto,
Da ilustre geração,
E seus costumes quase extintos !
Um precioso tempo,
Bem sei que não volta mais,
Foi embora pelo vento,
Pra não voltar jamais !
Que saudade da geração,
Vai ficando na lembrança,
Quanto amor no coração,
Traziam ao mundo esperança !
Fica aqui o meu recado,
Mas não vou generalizar,
Que mundo mal educado,
Onde é que iremos parar ?