VAI PASSAR
O Brasil
É mais belo
Do que o espectro
Que vejo pela TV,
Mais alegria com certeza
Em cada rosto brasileiro.
E na rotina dos operários
Também há mais trabalho,
Como nos calos das mãos
Do trabalhador roceiro.
Tem a magia
Do requebrado
E o equilíbrio
Da moça faceira
Que desce a ladeira
Com a rodia na cabeça.
Há esperança no risco do giz
Que traça o futuro
Nas mãos do professor
E nas lives que apresentam
O livre pensar de um povo inteiro.
Então a multidão surgirá
Nos planaltos, planícies
No litoral e nas velhas ruas
Nos belos condomínios
E nas favelas nuas.
A gente dessa terra
Desfilará nas metrópoles
E nas feiras das cidades
Em busca da nova verdade.
Quando uma nova ideia
Será nos ensinada
Pelos povos indígenas
Sobre os rios e as florestas
Trazendo a água fresca
Que corre nas matas
Para matar a sede
Libertando o grito
Quando ela descer
Pelas nossas goelas.
O samba do morro
Nascerá no asfalto
E a minoria que é grande
Terá o carnaval na avenida
Que será a nossa folia.
O gemido do negro
Que saiu da senzala
Ecoa agora nas guetos
Na insensatez da pobreza
E no infame subemprego.
Nas cidades existem
Civilizações subterrâneas
Aguardando a liberdade
Enquanto no poder
Brigam as facções
Em terras brasileiras.
E o verde-azul dos mares
Apagará todo sangue
Injustamente derramado
E o novo sol nascerá forte
No Brasil de norte a sul.
Então,
Outra canção vai tocar
Nos terreiros
De janeiro a janeiro
E a nossa bossa
O nosso samba
Vai dar o tom
Dessa nova alegria
De ser brasileiro
O Brasil
É mais belo
Do que o espectro
Que vejo pela TV,
Mais alegria com certeza
Em cada rosto brasileiro.
E na rotina dos operários
Também há mais trabalho,
Como nos calos das mãos
Do trabalhador roceiro.
Tem a magia
Do requebrado
E o equilíbrio
Da moça faceira
Que desce a ladeira
Com a rodia na cabeça.
Há esperança no risco do giz
Que traça o futuro
Nas mãos do professor
E nas lives que apresentam
O livre pensar de um povo inteiro.
Então a multidão surgirá
Nos planaltos, planícies
No litoral e nas velhas ruas
Nos belos condomínios
E nas favelas nuas.
A gente dessa terra
Desfilará nas metrópoles
E nas feiras das cidades
Em busca da nova verdade.
Quando uma nova ideia
Será nos ensinada
Pelos povos indígenas
Sobre os rios e as florestas
Trazendo a água fresca
Que corre nas matas
Para matar a sede
Libertando o grito
Quando ela descer
Pelas nossas goelas.
O samba do morro
Nascerá no asfalto
E a minoria que é grande
Terá o carnaval na avenida
Que será a nossa folia.
O gemido do negro
Que saiu da senzala
Ecoa agora nas guetos
Na insensatez da pobreza
E no infame subemprego.
Nas cidades existem
Civilizações subterrâneas
Aguardando a liberdade
Enquanto no poder
Brigam as facções
Em terras brasileiras.
E o verde-azul dos mares
Apagará todo sangue
Injustamente derramado
E o novo sol nascerá forte
No Brasil de norte a sul.
Então,
Outra canção vai tocar
Nos terreiros
De janeiro a janeiro
E a nossa bossa
O nosso samba
Vai dar o tom
Dessa nova alegria
De ser brasileiro