Revolta
É o que vejo e sinto
É aquilo que eclode sempre
Quando menos se espera
Porém mais se deseja
Do rebelde que já parecia extinto
Tropas marcham em nossa direção
Armas, escudos, munições, porretes
Avançam resolutos ao banquete!
Levando tudo aquilo que cabe na mão
Um povo que segue atordoado
Vendo explosões e sangue...
Ouvindo gritos e gemidos...
Resistindo ao falso herói fardado
Que já não é mais tão temido!
O número de mortos é extraordinário
São tantos corpos estendidos e flagelados
Que já não se contabiliza mais no inventário
Todos condenados, nenhum inocentado...
Com a caneta o poeta já exerce seu chamado
Sabe por intuição e não adivinhação
Quem será nessa revolta indeclinável
Revolucionário ou refratário
Mas uma coisa é certa, inevitável
O caos será o cenário!
Leandrowski
LHR Thoughts ™