Contemplação do afeto.
Você sabe o que é o silêncio metafísico, o brilho da luz de hidrogênio, iluminando a escuridão.
Farfalhando a mais a mais bela canção.
O mundo de sabedoria, destinado a vossa glorificação.
Você a mais doce contemplação.
Então qual é o vosso significado em resposta e esse mundo apofântico, encantando as emoções.
Parolando, o mais puro sentimento.
Deste modo, o vosso sonho, como uma estrela brilhando no universo.
Você um trilho aberto procurando o espaço certo para poder substanciar ao magnífico desejo.
Sendo o brilho dos meus olhos, caindo do céu pétalas de ouro, bordando o jardim dos sonhos.
Deste modo, pergunto lhe qual é a sua dialética, além da contemplação do azul preso ao infinito.
A importância das minhas intuições ao vosso mundo idiossincrático.
O entendimento apodítico da vossa sensibilidade, entendendo a essencialidade do meu ser, sendo você a mais pura exuberância.
Deste modo, a indelével preponderância, o seu olhar a fantasia do meu coração.
Rumorejando o tempo presente como o instante substanciado ao éskhatos da nossa consubstancialidade.
A minha exegese heteronômica superposta a vossa dignificação.
Deste modo, define a fenomenologia da sua alma, grandioso substrato apolíneo nietzschiano.
Sei como tudo isso é de algum modo, a fortiori assertórico, o esplendor do vosso afeto.
O que diz então a sua compreensão, a hermenêutica sapiêntica a identidade consubstanciada entre nós.
O encantamento da vossa doçura.
Edjar Dias de Vasconcelos.