MINHA ESCRITA
(Por Érica Cinara Santos)
Palavreio a vida
Rabiscando as rimas que de mim gotejam
Deitando-as entre versos
Escancaro-as ante a minha lida
Permitindo a elas que me sejam
Dissolvida
N'algum lugar de mim que não o sei
Nos passos meus
Sinto-me acolhida
No desenho das vozes interiores que versejei
Meus escritos
Libertam-me dos grilhões de algozes silêncios
Mune minhas mãos
Com liberdades e infinitos
E vou imprimindo algo no mundo sobre o que penso.
OBS.: Meus escritos, daqui ou de qualquer outro espaço onde os deposite,
dão conta tão somente da completude de quem sou. Portanto, salvo se explicitamente o classificar como uma homenagem, não os estarei endereçando a ninguém além de mim mesma.