O HOMEM
O homem indubitavelmente é espelho das suas escolhas o seu próprio estilingue representantes de seus vitrais.
Nischtz, alude que o homem é uma corda sobre o abismo, Jesus, vaticina que o homem é deus em miniatura!
Entendo,quando o homem afasta-se de se mesmo,perde o referencial de falso e verdadeiro,entra nas cavernas.
E quando refiro-me ao homem, não estou particularizando gêneros, visto que é notório, ambos são estampas,
De uma mesma moeda, e seis e meia, emparelha os ponteiros, dividindo os mundos em partes surpreendentes.
Vestir, tirar as máscaras, tem caráter anfibiológico,psicológico,o homem muda suas vitrines,é um ser ambíguo,
E há de subjetividades em seu perfil, ele cria os seus mundos anódinos, o homem é termômetro de suas teses!
Tiram férias de se mesmo, criam feriados na consciência, fogem de suas verdades, criam ilusões,ficam ilhados,
Entre aquilo que eles acreditam ser, e o que de fato são, e essas gnoses diversas criam as falsas divindades.

Daí, ser inteligente o homem que sabe valorizar o que tem, sem perder a ambição e sem adquirir a ganância
Esse entendimento de Alfredo Ananias, lhe abre as portas, e o possibilta enchergar-se, ver-se a se mesmo.
Coaduna-se com o pensamento de Adam Smith: A ambição universal do homem é colher o que nunca plantou.
Psicologicamente falando. essas concepções são os negativos da sua consciência fotografando a sua alma!
Os movimentos isócronos de vaivém falam do seu caráter, da sua mentalidade, e são as vezes bolhas de sabão,
Visto que, é irrefutável, ele ainda não saiu totalmente das suas furnas, em tese ainda é anacrônico, em que pese,
Toda essa avalanche tecnológica,essa industrialização,essa roda-gigante,essa montanha-russa, são propagandas!
O homem é  seu próprio verdugo , implacável a outros homens, essas atitudes são severamente antropológicas,
Essa conduta anti-social não deve ser grifada, a falha dessa lógica criam estereótipos, ilustra o senso comum.

Porém, ao abrir portas às hipérboles, faz correr gigantesco oceano de significados, tendo ele como argamassa.
Desse modo, o homem, modela suas caras, pendurando-as nas diversas prateleiras de sua personalidade,
Marca os territórios, as identidades coletivas , acomoda sua hipocrisia, e as aparências desnudam a sua alma!
Daí, filosoficamente falando os homens são anáforas, o sangrar da carne, são repetições abusivas de se mesmo,
Desgastes nas suas imagens são abstrações,os miseráveis andrajos no seu íntimo, reflexos do seu caráter frágil!
Seu sucesso quebra a ponta da lança, redundantes soleniza o homem moderno, é o estopim das suas desgraças...
Acolhem fantasias, distanciam-se da maturidade psicológica, seus espelhos excogitam suas identidades vazias!
Segundo, Shakespeare, os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos não parecerem o que não são.
Daí a ponta desse iceberg, revelar um homem confuso, a crer-se invunerável, distanciados dos seus valores.
Albérico Silva