O DIA DE NATAL
O DIA DE NATAL.
Milton Jorge da Silva
Quando ainda garoto,
Não gostava do dia de natal.
Um mero dia maroto,
Para lembrar o Social.
Meninada dos Vizinhos,
Presentes e bonecas de cristal.
Para os mais pobres balas e doces,
Divisão bem natural.
Nas casas tantas esperanças,
Nos sapatos expostos nas janelas.
Reinava sempre uma desconfiança,
No Papai Noel criança.
Bombons e balas de mel,
Com gosto de chocolate.
Na alma um gostinho de fel,
No amargor do embate.
O Natal aos poucos revelando,
Toda a brutal diferença.
Papai Noel em seu Trenó desfilando,
A indiferença da crença.
O DIA DE NATAL.
Milton Jorge da Silva
Quando ainda garoto,
Não gostava do dia de natal.
Um mero dia maroto,
Para lembrar o Social.
Meninada dos Vizinhos,
Presentes e bonecas de cristal.
Para os mais pobres balas e doces,
Divisão bem natural.
Nas casas tantas esperanças,
Nos sapatos expostos nas janelas.
Reinava sempre uma desconfiança,
No Papai Noel criança.
Bombons e balas de mel,
Com gosto de chocolate.
Na alma um gostinho de fel,
No amargor do embate.
O Natal aos poucos revelando,
Toda a brutal diferença.
Papai Noel em seu Trenó desfilando,
A indiferença da crença.