VENTOS DE BERLIM
De início parecia pardacento,
Logo tomou-se só de negror ...
Ele prometia prosperidade ...
Então, eis que enfim tomou assento,
Propagou todo o desamor
Na azáfama da iniquidade.
E tudo, antes belo, feito pó -
Era o alastrar daquela treva :
Muitas levas de cadáveres, levas !
Moinho que esmaga com a mó !
Tudo que gerou, terra arrasada;
Mobilizou batalhões, frotas -
Esmagou-se com a derrota :
Houve nova luz na enseada ...
Dedico este poema a todos anti-fascistas da Terra, de ontem e de hoje...