Dente de leão
Recolho sua delicadeza em meus dedais.
Não permito que o vento a leve para longe, que se perca no ar.
Mas depositar sua leveza aqui não garante a felicidade.
Na vida não há garantias, a não ser a morte.
Deixo sua singela presença na janela.
Pode o vento lhe roubar de mim?
Meus dedais não são gaiolas.
Estão sempre com o bocal para cima.
Já recolheram até chuva, que eram lágrimas de além mar.
Caso eu volte e não lhe encontre, tudo bem.
Guardarei o dedal bem perto de mim.
Ele é depositário de histórias, assim como o peito meu.
Hoje o dia promete, pois ontem choveu.
Os dentes de leão se soltam depois de secos.
Talvez voem até o dedal da janela.
Lembre-se, ele já acolheu o choro seu!
Recolho sua delicadeza em meus dedais.
Não permito que o vento a leve para longe, que se perca no ar.
Mas depositar sua leveza aqui não garante a felicidade.
Na vida não há garantias, a não ser a morte.
Deixo sua singela presença na janela.
Pode o vento lhe roubar de mim?
Meus dedais não são gaiolas.
Estão sempre com o bocal para cima.
Já recolheram até chuva, que eram lágrimas de além mar.
Caso eu volte e não lhe encontre, tudo bem.
Guardarei o dedal bem perto de mim.
Ele é depositário de histórias, assim como o peito meu.
Hoje o dia promete, pois ontem choveu.
Os dentes de leão se soltam depois de secos.
Talvez voem até o dedal da janela.
Lembre-se, ele já acolheu o choro seu!