Meu espaço interior sombrio, na qual me sinto a vontade. (Parte final)

Apesar de muitas pessoas acharem o meu espaço interior

Um tanto sombrio, mas só porque não conhecem bem.

Eu me sinto a vontade nele

E o conheço melhor do que ninguém.

Eu sou como um cego que olha para o seu interior

E assim exploro cada uma das minhas sensações.

Eu sou um cego que consegue ver

A realidade das minhas capacidades e limitações.

Eu posso ou não chegar longe

Mas sempre vou carregar o comum e a raridade.

O autoconhecimento tanto é a cruz quanto a salvação

Porque cada um carrega a sua complexidade.

Felipe Rodrigo
Enviado por Felipe Rodrigo em 20/05/2020
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