Meu espaço interior sombrio, na qual me sinto a vontade. (Parte final)
Apesar de muitas pessoas acharem o meu espaço interior
Um tanto sombrio, mas só porque não conhecem bem.
Eu me sinto a vontade nele
E o conheço melhor do que ninguém.
Eu sou como um cego que olha para o seu interior
E assim exploro cada uma das minhas sensações.
Eu sou um cego que consegue ver
A realidade das minhas capacidades e limitações.
Eu posso ou não chegar longe
Mas sempre vou carregar o comum e a raridade.
O autoconhecimento tanto é a cruz quanto a salvação
Porque cada um carrega a sua complexidade.