BARQUINHO DE PAPEL
Barquinho de papel,
liberdade dobrada
a singrar o mar
a mercê do vento, do ar,
das grandes tormentas.
Vai solto, ileso...
Dono da sua beleza,
de uma alegria estampada
no rosto de algum menino.
Vai... púbere!
Ainda não és fragata.
És apenas a ideia
de um futuro forte
arquitetado
por mãos laboriosas e frágeis.
Pura brincadeira de criança.