"NUA"
Icônica nudez!
“Despida” de vozes incertas, surdez!
E por mais de uma vez,
Alma “nua”,
Que não se vestiu de “freguês”.
Lúcida e persona consciente
De uma treinada mente
Que não permite sucumbir,
Fazendo jus a um perfeito evoluir.
“Seios” desnudos que “amamentam” o bem
Prudência e cadência que coíbem
O “naufrágio” da alma
E acalma
O seu próprio eu.
Essencialmente nua!
Crua de maldade,
Da vaidade da “rua”.
E límpida como a lua
Brilha sem “capa”
E assim decapa
Todo o mal.
Ênio Azevedo