O encantamento distante da vossa alma.
O que é o delírio do encantamento, a imaginação do desejo de efetivar um grande sonho.
De um instante que poderia ser interminável, a sua complacência apodítica.
A felicidade possível a vossa pessoa, a utopia distante, qual é a dialética, a esperança esquecida, perdida em proposições inatingíveis.
Indeléveis recordações apolíneas.
Deste modo, a tristeza, o que poderia ser a fantasia realizável, sendo assim, o mundo incompreensível.
O apofântico mundo ontológico, a vossa divinatoriedade.
Portanto, nada além da imprescindível vontade, o sonho fugitivo, poderia ser a luz de hidrogênio, uma estrela brilhando no infinito, quando preferiu ser a escuridão.
A hilética do vosso mundo heurístico, hermenêutica despropositada.
Com efeito, formatou a esperança, trevas e trovões, o solo infértil no mundo desértico.
A soberania da vossa escolha, neste instante lamenta o tempo perdido, a história do passado, coração machucado, qual seria o novo sonho, a volta daquele momento predestinado.
A compreensão diacrônica da vossa sapiencialidade heteronômica.
O destino foi deste modo, uma folha leve conduzida através do vento, sem conhecer a destinação das nuvens, brilha no espaço o vosso caminho perdido.
Aqui então sem a vossa solicitude, o que devo dizer o grito de um olhar perdido, sorriso destruído, a beleza da vossa face, como se a realidade pudesse ser repetida.
Anamnese analítica freudiana.
O passado, a genealogia do futuro negado, sendo assim, a predestinação soçobrada aos vossos cantos, como se o novo desejo fosse o caminho escolhido.
Tristeza a vontade da superação, no ar o apego da vossa respiração, o que busca, são apenas os sinais de um grande delírio, a alma substanciada no esquecimento do vosso substrato.
Idiossincrática modelação.
As magníficas recordações, a felicidade foi um pequeno instante.
Todavia, se o tempo voltasse, se o dia pudesse repetir naquele momento, faria a terra parar de girar, seria então a eterna contemplação da vossa doçura.
Desta forma, você compreenderia as reminiscências da vossa magnitude.
Edjar Dias de Vasconcelos.