ATROPELAMENTO.

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Se ando, para os lados, para o caminho que não posso assim determinar, é o destino que ao avesso de mim vem e me diz desconfiado, e persiste em uma área minada do cérebro que se apaga, e desesperadamente vem e morre no celebrar.
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Sei que penso em gritar, e mais dias menos dias eu me forço a ir buscar campos melhores de me concentrar no ato de aqui então dizer e permanecer, sabendo se que daqui é ponto de partir, mas muito mais que isso para eu possa então evoluir.
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Em matas e em rios, em pontes e partidas, tem o que se lembrar de noites a beira matos, onde chão é lençol, onde este mesmo é cama, e atropelado pelas doses, pelo cansaço, ai eu adormecia, me faz pensar, tudo isso grande poesia.