A explicação da vida como eternidade do cosmo.

Eu nasci a dez milhões de anos atrás, estou aqui temporariamente, não sei se era para ter nascido.

Nasci varias vezes, morri tantas outras, entretanto, fui renascendo e morrendo, até adquirir a formatação que tenho.

Deste modo, sou mais velho que a pedra, a minha existência retrocede a existência da água do mar, sou muito velho que os universos paralelos.

Eu já existia, quando o infinito era vazio, escuro e frio, o cosmo composto, exatamente pela antimatéria.

Com efeito, eu já existia antes da existência do átomo quântico, sou mais velho que os pongídeos descendo das árvores erguendo as cabeças e transformando em proto- hominídeos.

De hominídeos ao homo erectus ao sapiens, sou muito mais velho que o preceito da existência.

Estou aqui neste instante, entretanto, sou a reconstituição do passado, de todos elos evolutivos, desta forma, serei o presente reconstituído no futuro.

Com efeito, a minha substancialidade é a composição do grande substrato natural.

Sei que devo morrer, entretanto, a minha essencialidade biológica será reconstituída na única substancialidade a mãe natureza.

Deste modo, sou as coisas, as mortas e as existentes, em uma dialética permanente, estarei sendo as reconstituições.

Do solo da terra, da água do mar, do oxigênio existente, do brilho do hidrogênio, a luz das estrelas.

Tudo que está em mim, sendo a minha existência, são as coisas das quais eu sou.

Do mesmo modo, as coisas as coisas sempre serei, a substancialidade da própria existência.

Motivo pelo qual serei eternamente imortal, o único fundamento do qual não fará a minha existência.

É o aspecto espiritual, pois a cognição termina quando coração não oxigenar o sangue.

As demais coisas eu serei, a interminabilidade do próprio universo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 08/05/2020
Reeditado em 08/05/2020
Código do texto: T6941415
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