A metafísica de um tempo idiossincrático.
Sei que existe no céu uma estrela que brilha sem luz de hidrogênio, deste modo, ela é toda preta.
A referida provoca no infinito, uma sombra enorme do tamanho do sol.
Então pergunto qual a razão do universo ser azul, talvez o reflexo dos vossos olhos.
Entretanto, fico aqui com os pés cheios de sapatos, procurando compreender o colorido do espaço.
Sem saber qual é o reflexo da água do mar.
Não deveria pensar que existem intermináveis galáxias, muito menos múltiplos sóis.
O que é a cognição dialética.
Com efeito, por que teve que nascer, sem compreender a ficção do inverno.
Em metáfora.
Foi desta forma, o seu nascimento.
Os aspectos da casca fúnebre das velhas intuições, a substancialidade cognitiva perdida em antigos paredões.
A resiliência do tempo empoeirado a sombra resignada das novas proposições.
Deste modo, nada além do destino propositado nas recordações perdidas.
Tanta gente do lado de cá, sem perspectiva, acreditando apenas no idiossincrático sonho.
Ungiram as vestes, pintaram os lábios descrevendo a nova imaginação, o que somos o reparo retorcido.
Devo refletir o caminho sem trilho, a predestinação da escuridão, a estrela que brilha em plena claridade.
Desta forma, você não compreende a escuridão.
Em um tempo, outros sóis nascerão, entretanto, não haverá o infinito, então como reconstituir a luz.
Prevalecerão a ondulação amarela, o verde interminável, a vontade de compreender o sonho dos vossos delírios.
Será deste modo, a nossa utopia metafisicada em vossas emoções.
Edjar Dias de Vasconcelos.