ENIGMÁTICO

Sedento ao poço,

Águas profundas,

Garganta seca,

Razões fecundas;

Sede de “água” intrínseca.

Aparência de “pastagens verdejantes”,

“Capim selvagem”,

“Água empoçada”;

Coragem!

Deserto em miragem

“Água” azul, gosto amargo,

Um “trago” de decepção,

Estiagem.

E a sede continua em teu poço,

Base quebrada, destroço;

Abaixo, estico o pescoço,

E vejo um fundo sem água,

Mas a esperança “deságua”,

Nos dias de fartura.

Ênio Azevedo

Interação sempre vinda da poetisa Vana Fraga. Obrigado!

Te furto

De fato

Por estar ao tato

Encharco as entranhas

Amaciando correntes

Que à tempos deixaram a nascente

Em busca Pelas montanhas

Para ser cachoeira.

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 04/05/2020
Reeditado em 04/05/2020
Código do texto: T6937050
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