ENIGMÁTICO
Sedento ao poço,
Águas profundas,
Garganta seca,
Razões fecundas;
Sede de “água” intrínseca.
Aparência de “pastagens verdejantes”,
“Capim selvagem”,
“Água empoçada”;
Coragem!
Deserto em miragem
“Água” azul, gosto amargo,
Um “trago” de decepção,
Estiagem.
E a sede continua em teu poço,
Base quebrada, destroço;
Abaixo, estico o pescoço,
E vejo um fundo sem água,
Mas a esperança “deságua”,
Nos dias de fartura.
Ênio Azevedo
Interação sempre vinda da poetisa Vana Fraga. Obrigado!
Te furto
De fato
Por estar ao tato
Encharco as entranhas
Amaciando correntes
Que à tempos deixaram a nascente
Em busca Pelas montanhas
Para ser cachoeira.