O tempo, o amor, as palavras
O tempo, o amor, as palavras
Simples gestos absurdos
Abrir e fechar de mãos
Passarelas pontes
Eternas lembranças de lugares mortos
Passar assobiando a incerteza
Insistir em estar vivo
Mesmo quando a imensa e dura
Gazela de prata
Atrelada no caminho
Seu sorrir nos desdenha
E espera o nosso tropeçar
Tempo nome secreto
De escondidos tesouros
Quanto mais procuro encontrar
Mais longe fico de achar
E o que procuro
Se não sei dizer ao menos
O nome
Dessa minúscula chave concreta
Que destrava o segredo da vida