Era incerta II
A peste que investe e silencia
causa dano humano
e não se avalia.
A pele de ovelha
que nunca aquece a maioria,
e para o lobo,
só importa a carne
com sangue e quente ainda.
A plebe da cidade
que não se anima nem tanto,
com o foguetório
impróprio ao meio dia.
Viver não deve ser
um poema sem rima ,
nem todo choro
tem alegria,
nem toda alegria
é alegria ,
nem toda simpatia
é amiga.
Todo mundo aproveita a vida,
mas eu já perdi um tanto dela...
e não desisti da minha infância ainda
por ser adulto ,
num estado de melancolia.
Fantasia em pais de duendes
numa nação de doentes ,
de atenção de super heróis
aos mais carentes.