Prudência

Observemos o pêndulo. O seu movimento cíclico,

em busca do habitat natural.

Ora visitando o poente. Outrora, extremo oriente.

No ponto médio em dobro passeia,

experimentando o equilíbrio, ali ele anseia

viver e por fim descansar.

Nessa desvairada epopeia

de fatos céleres, insanos.

Para além das ideias,

sejamos seres, humanos.

Inspiremo-nos no pêndulo. No pensamento analítico

a luta não é inconteste. Armadura pesada, tampouco nos veste.

Busquemos o equilíbrio, nosso ponto central.

E vivamos a justiça e amor fraternal,

até o sopro expirar.