Só temos o agora
E como os antigos
Vasculhamos o céu
Para tentar adivinhar o amanhã.
Ir até ali é perigoso
Não é a violência urbana
O nosso susto
É o inesperado invisível
Do qual fugimos ao léu.
Não o vemos
Não o ouvimos
Não o cheiramos
Tão pouco o tato
Pode sentí-lo,
Fugimos do improvável.
O futuro não vem
Nem pra mim,
Nem pra ninguém.
Só temos o agora
Nessa desvairada busca
Pelo não sei quê.
Quando o tempo parou
Ficamos aqui, pasmos,
Procurando,
Por entre a multidão
O audacioso inimigo
Que nos encarou.
(em tempos de Corona Vírus)
E como os antigos
Vasculhamos o céu
Para tentar adivinhar o amanhã.
Ir até ali é perigoso
Não é a violência urbana
O nosso susto
É o inesperado invisível
Do qual fugimos ao léu.
Não o vemos
Não o ouvimos
Não o cheiramos
Tão pouco o tato
Pode sentí-lo,
Fugimos do improvável.
O futuro não vem
Nem pra mim,
Nem pra ninguém.
Só temos o agora
Nessa desvairada busca
Pelo não sei quê.
Quando o tempo parou
Ficamos aqui, pasmos,
Procurando,
Por entre a multidão
O audacioso inimigo
Que nos encarou.
(em tempos de Corona Vírus)