Eu e você e o mundo.

Eu sou você e você é a minha alma, eu sou o vosso espírito, sendo você a minha cognição.

Eu sou o êxtase do vosso coração, você o eudemonismo dos meus sonhos.

Você é o brilho da minha felicidade e sou o vosso encantamento.

Portanto, você é a fenomenologia das minhas intuições, eu sou a Gestalt da vossa gnoseologia.

Com efeito, você é a minha filosofia eu sou a vossa psicanálise.

Você está dentro de mim, eu dentro de você, você é o meu substrato eu sou o vosso chão.

Você é o meu mundo, eu sou o seu infinito, sou a vossa ideologia você é a minha hermenêutica.

Sou a vossa exegese você a minha heurística, sou a vossa veritas, você a minha epistemologia.

Sendo você o meu éskhatos eu sou a vossa compreensão, sendo você a minha dialética eu o vosso mundo socrático.

Você é a síntese eu sou a nova tese, o eidos heurístico da vossa sapiencidade.

Você é o meu axioma eu sou a vossa idiossincrasia.

Somos nós os mesmos substratos, sendo você a causa, eu sou o vosso efeito, viemos do mesmo lugar, temos a mesma destinação.

Então quando eu partir estarei definitivamente dentro de ti, outros virão, entretanto, serei absolutamente a vossa substancialidade.

Portanto, sou o vosso mundo apofântico, você é o princípio da minha incausalidade.

Viemos do frio, do gelo transformado em água a evolução para os átomos quânticos.

Portanto, somos os mundos paralelos das galáxias distantes, sou a origem da terra, você a água do mar, sou o brilho do sol, você é a luz de hidrogênio.

Sendo você arché eu o vosso fundamento quântico.

Deste modo, sou a replicação do primeiro DNA mater, a continuidade da sopa primitiva etíope, sou a extensão da vossa vida, sendo você a minha própria vida.

De vírus aos grandes mamíferos, pongídeos aos proto hominídeos, hominídeos ao homo erectus ao homo sapiens.

Com efeito, somos as diversidades de sapiens extintos, entretanto, a continuidade dos elos desaparecidos, propostos em novos sapiens.

Do DNA mitocondrial, somos sempre o mesmo tempo histórico, a fantasia apofântica da nossa imaginação.

Eu sou a vossa essência, você a minha sistematização, tudo que você tem geneticamente dentro ti, está dentro da minha formatação.

Somos exatamente o mesmo, apenas extensão, você é o meu mundo, eu sou o seu animus, tenho a sua ideologia, você é a minha contemplação.

Sou as vossas proposições apodíticas, você é a minha substancialidade apolínia.

Somos apenas elos da mesma continuidade, as variáveis da replicação.

Amanhã serei poeira química da vossa multiplicação, você também do mesmo modo, a essencialidade do meu universo.

Portanto, eu e você somos coirmãos, motivo pelo qual essa maldita ideologização, sem sentido.

O ódio ao pobre em defesa do capital neoliberal.

Como se eles tivessem direito ao mundo, eu e você não.

Somos o mundo, o brilho das estrelas, a luz universo, a água do mar, a terra e os múltiplos mundos paralelos.

Somos a replicação de todos elos filogenéticos, o fundamento de tudo que ainda será replicado.

Deste modo, eu e você somos, tudo que ainda será posteriormente.

Motivo pelo qual, temos direito a igualdade, então pense o mundo politicamente correto.

Somos a transformação.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/04/2020
Reeditado em 12/04/2020
Código do texto: T6914958
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