ESCRAVOS DA MORTE
Ouvistes o noticiário hoje?
Veja o que virá sobre nós;
Um caminho para a sepultura;
Um olhar perante ao abismo;
Nossos corações se transformam;
Em lápides de nossas antigas emoções;
Talvez teremos que renascer;
O caminho que nos cerca;
Não há luz ou esperanças;
Estamos presos na escuridão;
Estamos desafiando a nossa sorte;
Somos eternos escravos da morte.
Depois de tantas rezas e preces;
Percebemos que nada irá nos salvar;
Os homens vacilam ao tomarem;
A ignorância como virtude;
Talvez seja preciso;
Renascermos novamente;
Longe de falsas esperanças;
Do caos que nos acomete;
Oremos em nome;
De nossas arrogâncias;
Esquecemos o bem comum;
Da luz nobre;
Que deveria nos iluminar;
Não tentem se safar;
Homens cruéis e insensatos;
Que jogaram a miséria;
Em cima de pobres inocentes;
Não tentem desafiar a sorte;
Somos escravos da morte.
Oremos pelas nossas almas;
Peçamos pelo fim de todo o caos;
Em nome do amor;
Ou da dor que nos acomete;
Tentemos mais uma vez;
Sairmos desse mar;
De eterna mesquinhez;
Navegamos;
Pelo eterno universo da insensatez;
Não tentem desafiar a sorte;
Caiam, reflitam e percebam;
Somos eternos reféns e escravos;
Mesmo que tentemos buscar o refugo;
A nossa sina é a morte;
Naveguemos juntos ao abismo;
Estamos desafiando a sorte;
E acabamos nos tornado;
Eternos escravos da morte.