ESCRAVOS DA MORTE

Ouvistes o noticiário hoje?

Veja o que virá sobre nós;

Um caminho para a sepultura;

Um olhar perante ao abismo;

Nossos corações se transformam;

Em lápides de nossas antigas emoções;

Talvez teremos que renascer;

O caminho que nos cerca;

Não há luz ou esperanças;

Estamos presos na escuridão;

Estamos desafiando a nossa sorte;

Somos eternos escravos da morte.

Depois de tantas rezas e preces;

Percebemos que nada irá nos salvar;

Os homens vacilam ao tomarem;

A ignorância como virtude;

Talvez seja preciso;

Renascermos novamente;

Longe de falsas esperanças;

Do caos que nos acomete;

Oremos em nome;

De nossas arrogâncias;

Esquecemos o bem comum;

Da luz nobre;

Que deveria nos iluminar;

Não tentem se safar;

Homens cruéis e insensatos;

Que jogaram a miséria;

Em cima de pobres inocentes;

Não tentem desafiar a sorte;

Somos escravos da morte.

Oremos pelas nossas almas;

Peçamos pelo fim de todo o caos;

Em nome do amor;

Ou da dor que nos acomete;

Tentemos mais uma vez;

Sairmos desse mar;

De eterna mesquinhez;

Navegamos;

Pelo eterno universo da insensatez;

Não tentem desafiar a sorte;

Caiam, reflitam e percebam;

Somos eternos reféns e escravos;

Mesmo que tentemos buscar o refugo;

A nossa sina é a morte;

Naveguemos juntos ao abismo;

Estamos desafiando a sorte;

E acabamos nos tornado;

Eternos escravos da morte.

RAFAEL BIANCHETTI
Enviado por RAFAEL BIANCHETTI em 04/04/2020
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