Liberdade interior

Ela aceitou a sua imperfeição.

Acolheu-se com compaixão.

Tocou a sua vulnerabilidade.

Não ignorou as suas fragilidades.

Tomou consciência da sua dignidade.

Assim, libertou-se.

Não quis ser mais refém da opinião alheia.

Amou-se, acalmou-se.

Cansou-se de tentar nunca errar.

Lembrou-se que nem Cristo veio para agradar.

Entregou-se ao processo de não se martirizar.

Quando errou, aprendeu. Caiu, se reergueu.

Percebeu que a coragem de ser imperfeita

É o que nos faz viver. Ser gente, ser humana.

Jamais a dona da verdade, isso seria vaidade!

É preciso arriscar, conviver com os próprios espinhos

E lidar com cada obstáculo do caminho.

Nem todo momento estaremos sorrindo.

E não há problema algum nisso.

O nosso lado sombrio não nos torna menos plenos.

Porque não somos metades, somos inteiros.

Caroline Maciel Pereira
Enviado por Caroline Maciel Pereira em 02/04/2020
Código do texto: T6904790
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