Liberdade interior
Ela aceitou a sua imperfeição.
Acolheu-se com compaixão.
Tocou a sua vulnerabilidade.
Não ignorou as suas fragilidades.
Tomou consciência da sua dignidade.
Assim, libertou-se.
Não quis ser mais refém da opinião alheia.
Amou-se, acalmou-se.
Cansou-se de tentar nunca errar.
Lembrou-se que nem Cristo veio para agradar.
Entregou-se ao processo de não se martirizar.
Quando errou, aprendeu. Caiu, se reergueu.
Percebeu que a coragem de ser imperfeita
É o que nos faz viver. Ser gente, ser humana.
Jamais a dona da verdade, isso seria vaidade!
É preciso arriscar, conviver com os próprios espinhos
E lidar com cada obstáculo do caminho.
Nem todo momento estaremos sorrindo.
E não há problema algum nisso.
O nosso lado sombrio não nos torna menos plenos.
Porque não somos metades, somos inteiros.