Denodo
Denodo
Diante das tantas quedas d'águas
Meus mergulhos quase sem volta
E os pulmões que latejavam por ar
Agora descansam - por terra firme
Firme seguro a manivela do tempo
E total domínio sobre meu destino
Quietude nos ares ao menos agora
A brisa da paz que recai sobre mim
Livre dos julgos - despedaçaram-se
O peso dos anos de lágrimas ácidas
Agora não preciso carregar o mundo
Nem mesmo a vergonha do silêncio
Sentado no vão da minha casa natal
As memórias parecem sentir o alívio
Hora da criança interior tornar-se livre
Se encaixar perfeitamente na história
@c.vict0r